quinta-feira, dezembro 15, 2005

ALGUM POEMA


RAREANDO
(D. Gerber)

Rápido, rápido, rápido


Reis e rastros


Rasos rápidos


O rasgo rasteiro


Paixão proibida


Razão inibida


Rendida


Rodando, rodando...


Ai, que tonteira!


Vermelho, vermelho, vermelho


Voz, devaneio,


Viveiro


Volare


Sou prisioneiro!


O tempo,O tempo,O tempo,


Trazendo, levandoMomentos.


Temores...


Paixão correndo


E indo, sorrindo


No rio, no vento


Caindo


Leve, plumando


Rumo à baía


Na vida:


O amor.

PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP



A TELA
(D. Gerber)

Água viva


No meu corpo a tua chama


De rir quando tua voz canta


Tudo inflama!


Movimentos, sopros


Soltos, silêncios...


Cheiro de ar


No mar, no ar


Cheiro de terra,


Junto ao teu fogo,


Teu gozo


A tela vislumbra arte...


Sensações de uma tarde


O amor a derramar-se


Na noite e no dia


Transformando a vida


Mera e pálida


Em rainha magnífica,


Na qual percebemos


A exuberância da Deusa


Que de um pouco


Traduz o tremorDeste amor inexplicável


PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP


{ Rio de Janeiro,15 de dezembro de 2005. / Por D. Gerber }

Comente:
paixões proibidas: o pote no fim do arco íris. eis o prêmio. belos versos!
 
Mudas de endereço,não avisas...Como posso postar comentários???Despiste o teu blog da tua arte.Entendo.Mas assusto-me ao me deparar com Rareando e A Tela,essas duas pérolas.Bem-vinda a bordo.
 
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